Fenagra 2024

FENAGRA 2024
Feira Internacional da Agroindústria FEED & FOOD

A Fenagra 2024 acontecerá na cidade de São Paulo (SP) no Distrito Anhembi, que ocupa uma área total de 76.000 m2, mil vagas para estacionamento.

O Pavilhão de Exposições é um espaço multifuncional e tem capacidade para receber três eventos simultâneos com entradas independentes. É dividido em Pavilhão Norte, Sul e Oeste – onde está localizado o Portal Monumental, uma sofisticada sala de visitas para recepção e credenciamento do público.

Configurado de acordo com as necessidades de cada cliente, é ideal para a realização de eventos que recebem grande público, como feiras de negócios, shows, festivais, etc.

Completa infraestrutura para garantir segurança e tranquilidade: postos da Companhia de Engenharia de Tráfego, Delegacia de Atendimento ao Turista, Guarda Civil Metropolitana e Subprefeitura de Santana.

Estacionamento

Acesso principal do Estacionamento Oficial – Portão 38 – Av. Olavo Fontoura, 1.209
Estacionamento Administrativo – Portão 35 – Rua Milton Rodrigues s/n
Complementar – Arena Anhembi Portão 30 – Rua Milton Rodrigues s/n (quando disponível)

Em toda a extensão de seu complexo é possível a estruturação de estacionamento com gestão e operação da Indigo Estacionamentos. Para a melhor experiência ao usuário, em cada evento é discutido e planejado a operação do estacionamento conforme as disponibilidades dos espaços no calendário de eventos do Distrito Anhembi.

Há 2.700 vagas apenas na área externa ao Pavilhão de Exposições, com entrada em nosso acesso principal pelo portão 38 – Av. Olavo Fontoura, 1209.

Novo Anhembi: veja como vai ser o espaço após concessão para iniciativa privada

Reforma aumenta capacidade do centro de convenções de 5 mil para 20 mil pessoas, permitindo que aconteçam dois ou mais eventos simultâneos

Por João Ker – Estadão.

Com inauguração prevista para 1º de junho de 2024, o Distrito Anhembi pretende ser o maior centro de eventos da América Latina. Cedido por concessão pública à GL Events há dois anos e administrado pela empresa ao longo das próximas três décadas, o local está passando por uma obra orçada inicialmente em R$ 1 bilhão que visa a integração de diferentes áreas da estrutura construída originalmente em 1970.

A principal característica da renovação está na ampliação do Centro de Convenções, Conferências e Congressos, que aumenta a capacidade total do público de 5 mil para 20 mil pessoas. Ele será dividido em cinco “salas modulares” de 12 mil metros quadrados cada, que podem ser montadas a depender da demanda e têm isolamento acústico, entrada e banheiros exclusivos entre si, permitindo assim que aconteçam dois ou mais eventos simultâneos sem que um interfira no outro.

O Centro de Convenções será conectado ao Pavilhão de Exposições através de uma passarela coberta, com a construção de uma praça central entre os dois espaços, ocupando o local onde antes ficava o jardim e o espelho d’água que compunham o projeto inicial de paisagismo assinado por Roberto Burle Marx. O objetivo da GL, segundo o diretor comercial Marcelo Marinho, é devolver ao Anhembi o status de ser “o Maracanã dos eventos”.

“É uma reestruturação muito grande, para adequarmos esse novo Anhembi à realidade e demanda do mercado de eventos”, diz Marinho, afirmando também que São Paulo costuma “perder” feiras, seminários e congressos internacionais para “capitais vizinhas” por não ter um local com capacidade grande e estrutura adaptada.

Em 2021, a empresa venceu a licitação no valor de R$ 53,7 milhões e ficou responsável pela gestão, manutenção e exploração comercial. Uma das principais apostas do plano de desestatização da gestão de João Doria (PSDB) e Bruno Covas (PSDB), a venda do complexo junto da alienação da SPTuris (sociedade de economia mista controlada pela Prefeitura) não atraiu interessados, cujo lance mínimo era de R$ 1,45 bilhão. Esse foi um dos motivos para se decidir pela concessão.

Inaugurado em 1970, o complexo ocupa uma área bruta de 376,95 mil metros quadrados e é o maior espaço de eventos da capital paulista, incluindo o Auditório Celso Furtado e o Sambódromo, dentre outras construções. No contrato da concessão firmado em 2021, algumas obrigações previstas eram a climatização de todos os espaços e a ampliação da capacidade de público.

A saída que a GL encontrou para entregar o espaço revitalizado dentro do prazo de quatro anos e não ter de abrir mão dos eventos no local foi escalonar a obra em partes e setores. O Pavilhão de Exposições, por exemplo, segue recebendo feiras e congressos até agosto deste ano, quando a programação será interrompida até maio do próximo ano. Já o Centro de Convenções, “que tem uma procura gigantesca o ano inteiro”, segundo Marinho, segue aberto até dezembro.

Preservação x modernização

Além do paisagismo assinado por Burle Marx, o projeto do Complexo Anhembi foi projetado pelos arquitetos Jorge Wilheim, Miguel Juliano e Massimo Fiocchi entre os anos 1960 e 1970, o que aumenta seu valor arquitetônico para a história de São Paulo e do País. O Conselho Municipal do Patrimônio Histórico (Conpresp) chegou a analisar em 2017 o tombamento do complexo (o que dificultaria a concessão), mas não optou pela proteção da área.

Uma ação movida pelo Ministério Público Estadual chegou a requerer a preservação do complexo, mas em 2019 uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) permitiu que qualquer edificação do local pudesse ser demolida, a fim de viabilizar a concessão.

Com isso, o jardim e o espelho d’água de Burle Marx já foram demolidos na construção do Distrito Anhembi. O Auditório Elis Regina também será substituído por um hall de eventos com capacidade para 5 mil pessoas, mas manterá o nome em homenagem à cantora ícone da música brasileira. Já o Auditório Celso Furtado, o “pudim” localizado no Complexo de Exposições e com capacidade para 2.500 pessoas, será totalmente renovado, com novo isolamento acústico e restauração das cadeiras originais.

Foi naquele palco que Michael Jackson fez em setembro de 1974 o seu primeiro show no Brasil, ainda como parte dos Jackson 5. Por ele, outros nomes de destaque também já se apresentaram, como Elis Regina, Roberto Carlos e Raul Seixas, que chegou a ser velado no local.

Apesar de o foco principal desta primeira fase da revitalização ser os eventos corporativos, o entretenimento também terá um papel fundamental no Distrito Anhembi. Ao lado do sambódromo, a GL Events já está construindo a Arena São Paulo, um espaço multiuso com capacidade para receber 20 mil pessoas e a vantagem de ser a primeira arena desse tipo e tamanho com teto coberto.

O projeto prevê uma arena “100% acústica, com padrão internacional” e é uma parceria da GL com o Oak View Group (OVG), que já coleciona locais desse tipo em todo o mundo, e a Live Nation Entertainment, responsável por algumas das maiores turnês e festivais de música internacionais, como Beyoncé, Coldplay, Alanis Morissette, Rock In Rio e o ainda inédito The Town.

De acordo com Elson Inácio, gerente de obras da GL Events, o projeto de todas as construções foi “pensado nas áreas de reaproveitamento” para gerar o mínimo possível de material desprezado. Assim, materiais como metal, alumínio e o próprio concreto demolido serão reaproveitados em outras partes da obra. “Já reduzimos quase 80% do volume de desperdício”, afirma.

A previsão é que a Arena São Paulo seja entregue entre o fim de 2024 e início do ano seguinte.

Fase 2: Bairro Anhembi

Para a chamada “Fase 2″ do projeto, a GL pretender construir o “Bairro Anhembi”, com cinema, teatro, casas de espetáculo, restaurantes, comércios de pequeno e médio porte, flats e hotéis. A expectativa é aumentar o público com a oferta de shoppings, pólos gastronômicos e investimentos imobiliários, de escritórios a studios.

“Ainda estamos em fase de discussões e negociações (desses novos negócios), mas é algo que faz parte do nosso projeto porque a região é muito positiva para isso”, diz Marinho.

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